No ponto mais alto de uma elevação de terra, do que talvez ontem fosse um monte coberto de extensa vegetação, ergue-se, majestosa, em suas linhas imponentes, a bela e graciosa Igreja de Nossa Senhora de Fátima. De qualquer dos quadrantes daquela enorme área verdejante e de casas residenciais que rivalizam com as congêneres da Aldeota, divisa-se o templo que, sob a invocação de Nossa Senhora de Fátima, e ostentando no frontispício o terço que, à noite. Pode ser divisado de longe, como sinal, lembrança ou emblema da arma que a própria Senhora recomendou aos cristãos, é um monumento vivo da fé de um povo.
Para que se entenda o porquê da existência da Igreja de Fátima é preciso recuar no tempo, aos idos de 1952, e até antes, ao ano de 1946, ao mês de abril, quando o Conselho Internacional da Juventude Católica Feminina de Portugal aventou a hipótese de uma imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima partir da Cova de Iria e viajar por toda a Europa, ainda sangrando pelos fatos recém-ocorridos na última grande guerra. A ideia lançada naquela modesta reunião de senhoras tomou corpo, talvez veladamente favorecida pela intercessão da própria Mãe de Deus.
E assim, no dia 13 de maio de 1947, saindo da Cova da Iria, onde a Senhora aparecera aos três pastores, dá-se inicio à peregrinação, à frente a belíssima imagem de Nossa Senhora, a qual foi oferecida pelo Bispo de Leiria, e esculpida de conformidade com a descrição de Lúcia.
No ponto mais alto de uma elevação de terra, do que talvez ontem fosse um monte coberto de extensa vegetação, ergue-se, majestosa, em suas linhas imponentes, a bela e graciosa Igreja de Nossa Senhora de Fátima. De qualquer dos quadrantes daquela enorme área verdejante e de casas residenciais que rivalizam com as congêneres da Aldeota, divisa-se o templo que, sob a invocação de Nossa Senhora de Fátima, e ostentando no frontispício o terço que, à noite. Pode ser divisado de longe, como sinal, lembrança ou emblema da arma que a própria Senhora recomendou aos cristãos, é um monumento vivo da fé de um povo.
Para que se entenda o porquê da existência da Igreja de Fátima é preciso recuar no tempo, aos idos de 1952, e até antes, ao ano de 1946, ao mês de abril, quando o Conselho Internacional da Juventude Católica Feminina de Portugal aventou a hipótese de uma imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima partir da Cova de Iria e viajar por toda a Europa, ainda sangrando pelos fatos recém-ocorridos na última grande guerra. A ideia lançada naquela modesta reunião de senhoras tomou corpo, talvez veladamente favorecida pela intercessão da própria Mãe de Deus.
E assim, no dia 13 de maio de 1947, saindo da Cova da Iria, onde a Senhora aparecera aos três pastores, dá-se inicio à peregrinação, à frente a belíssima imagem de Nossa Senhora, a qual foi oferecida pelo Bispo de Leiria, e esculpida de conformidade com a descrição de Lúcia.
Após percorrer vários países da Europa, e alguns estados do Brasil, a imagem peregrina chega a Fortaleza. Era o dia 09 de outubro de 1952. A recepção foi a maior até hoje havida em terras cearenses. Nem os políticos mais populares, nem os heróis das muitas revoluções brasileiras, conheceram tal ardor cívico partido do seio da massa, sedenta da mensagem divina. Faixas, ruas enfeitadas, bandeirinhas aos milhares tremulando ao vento, casas ornamentadas com flores, para saudar a Rainha do Céu, no seu trajeto… Um espetáculo inesquecível. Gente de todas as partes, de todo o interior. De Baturité, por exemplo, vieram setecentos homens num trem especial, eis o que registra o livro do tombo da Igreja dos Remédios, onde a imagem peregrina esteve no dia 12, domingo, trazida de Maranguape, onde estivera na véspera. E naquele dia, “comungaram mais de duas mil pessoas”, e do principio do mês até aquela data, “quase dez mil pessoas, em preparação da vinda de Nossa Senhora”.
Da Igreja dos Remédios, a imagem foi transportada para a Igreja de Nossa Senhora da Salete, no Montese. Ficou na cidade até o dia 16. Na tarde desse dia, refere o cronista, houve procissão e a benção dos doentes na Praça José de Alencar, onde se reuniram, mais ou menos, cem mil pessoas. No fim dessa solenidade, a imagem foi acidentada, ao cair. Resolveram os promotores da peregrinação interromper o programa, regressando a Portugal. Mas prometeram voltar no ano seguinte, reiniciando a peregrinação no sul do país e encerrando a visita em Fortaleza.
Revigorou-se assim a ideia da construção de um santuário para homenagear Nossa Senhora de Fátima, quando do retorno a Fortaleza. Muitos que foram deixar a imagem no Aeroporto Pinto Martins, naquele tempo com entrada ainda pelo antigo portão do Cocorote, resolveram lançar a semente do que veio a tornar-se depois árvore frondosa.
O motivo determinante da concretização do sonho foi sem dúvida a visita de imagem peregrina que acendeu em todos os corações uma chama vívida de fé e de devoção à Rainha Augusta.
Antes, a paróquia dos Remédios pelejara por construir uma matriz no Alto da Paz, cuja igreja tomaria o nome de Igreja de Nossa Senhora da Paz. Paulo Cabral, então prefeito de Fortaleza, – registra o livro de tombo da igreja dos Remédios – “tinha prometido oralmente, assim, afirma, um terreno, uma futura praça. Mas depois não queria cedê-la. Surgiu, porém, a feliz ideia de construir um santuário de N. S. de Fátima, em vez de N. S. da Paz, que estava projetada. A ideia foi feliz – prossegue o registro – porque agora a obra da construção não cabia mais a uma paróquia, mas à cidade toda e também o título era mais simpatizado. Conseguiram logo um terreno de cem por cem do Cel. Pergentino Ferreira”.(Livro de Tombo, nº 02, pag. 109).
Uma comissão formada pelo mesmo prefeito Paulo Cabral de Araújo, dos monsenhores José Mourão Pinheiro e André Viana Camurça, de João Jacques Ferreira Lopes e do médico Aníbal Santos tratou de angariar meios para a construção do novo templo. Pari passu, um grupo de senhoras autodenominadas Operarias de Fátima, passou também a atuar, visitando casas de famílias, comercio e indústria, no afã de levantar recursos para a construção do altar-mor, conseguindo mais de 1 milhão e trezentos mil cruzeiros.
O conceituado engenheiro Luciano Ribeiro Pamplona, por sua vez, prontificara-se a elaborar o projeto, enquanto Mons. Mourão supervisionava os trabalhos da construção do Santuário, ajudado pelo se irmão Antônio Augusto Mourão Pinheira, já falecido. Outro que muito ajudou na construção do Santuário foi o Mons. André Viana Camurça.
E após contribuições valiosas do povo, incluindo as classes mais abastadas, no dia 28 de dezembro de 1952, após uma missa campal celebrada pela manhã por D. Antônio de Almeida Lustosa, foi lançada a pedra fundamental do novo templo consagrado a Nossa Senhora de Fátima.
“Muitas autoridades se fizeram presentes, entre elas o Gen. Comandante da 10ª região Militar, o Capitão dos Portos, Comandante da Escola de Cadetes, o Secretário de Polícia e muitos sacerdotes”. Por outro lado, “uma imensa multidão de pessoas, das mais diferentes classes sociais, acorreu de todos os recantos da cidade ao local do futuro templo…” Falaram na ocasião os jornalistas, João Jacques Ferreira Lopes, então Secretário Municipal de Educação, que leu a ata da Solenidade, e o Dr. Paulo Cabral de Araujo. O Dr. Luciano Pamplona fez uma ampla e minuciosa exposição aos presentes sobre o projeto de construção do Santuário. Ao final da cerimônia, o Ave foi entoado, entusiasticamente, pela multidão e retransmitidos por todas as emissoras de rádios locais.
Dias depois, operários de picaretas em punho, escavavam os alicerces do futuro templo de N. S. de Fátima.
Durante mais de um ano, a imagem de N. Senhora de Fátima percorreu o Brasil. O encerramento, conforme fora prometido pelos promotores da peregrinação, dar-se-ia aqui. Efetivamente, tal ocorreu, e durantes os dias 14, 15, 16 de dezembro de 1953, a imagem ficaria exposta no Santuário em construção. Verificou-se na ocasião da visita, o Tríduo nacional de Fátima, que reuniu em Fortaleza clero e visitantes de diversos estados, inclusive arcebispos e bispos. A solenidade transcorreu na praça fronteiriça, antes um imenso areal.
Quanto ao Tríduo, “foi muito brilhante, um imenso espetáculo nunca visto em Fortaleza. Fizeram um arco à entrada da cidade na Av. João Pessoa. Arco bonito. A Av. João Pessoa, a Av. Visconde de Cauipe e a 13 de Maio estavam esplendidamente iluminadas, assim como a imensa praça ao redor do Santuário. As casas estavam pintadas e enfeitadas. No dia 14, mais ou menos às 06:30 da noite, a imagem passou com uma procissão pelo Benfica. Montada num ardor artisticamente trabalhado. Multidão incalculável assistiu às solenidades que se realizaram à noite em frente ao Santuário”.(…) “O Tríduo terminaria na noite de 16 para 17 de dezembro com uma missa solene à meia-noite”. (Livro Tombo nº 02, Igreja dos Remédios).
Por sua vez, registra o Livro de Tombo da Igreja de Fátima: “O frontispício do Santuário serviu de altar-monumento e nele foi colocada a imagem Peregrina”. E mais adiante: “Na missa de meia-noite, no dia do encerramento do Tríduo, comungaram mais de 50 mil pessoas. Lágrimas sentidas derramavam-se nas faces comovidas dos devotos de N. S. de Fátima, saudosos pela partida já iminente. Com efeito, na madrugada de dia 18 de dezembro de 1953, a imagem da Virgem Peregrina, acompanhada por incomputável multidão, partia do Aeroporto Pinto Martins para Portugal, deixando perpetuado o marco de sua passagem no belo templo que já se erguia majestoso, lembrando às gerações presentes e vindouras a mensagem que veio trazer ao Brasil e a Fortaleza: – Oração e Penitencia”.
O Santuário de Fátima passou à categoria de paróquia, mudando a denominação para Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em data de 14 de setembro de 1955.
Naquele dia, através do Decreto nº 105, D. Antônio de Almeida Lustosa, Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, erigia a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima. O território da nova paróquia era construído por partes desmembradas dos territórios das paróquias de São João do Tauape, Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora dos Remédios e Nossa Senhora de Nazaré.
Assinado na data acima aludida, o decreto só entraria em vigor a partir do dia 13 de outubro daquele ano.
Fonte: Fontes, Eduardo – As pouco lembradas igrejas de Fortaleza
Naquele tempo, 2Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher. 3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fariseus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!” 10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”. 13Depois disso, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo isso, Jesus se aborreceu e disse: “Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas. 15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.